quarta-feira, 20 de março de 2013

Casal rifa carro para bancar tratamento da filha em Caicó/RN


Aroldo Lucena Júnior e a sua esposa Maricelma da Silva, residentes em Caicó no Rio Grande do Norte, estão angariando recursos através do sorteio de um carro, para bancar o tratamento da pequena Ruana Letícia de pouco mais de um ano de idade (foto), que nasceu com mal formação congênita.
O casal, com a criança fica diariamente na calçada da Igreja Matriz localizada no centro da cidade de Mossoró. O valor do bilhete para concorrer a um carro usado, é de R$ 10. A renda será para ajudar no tratamento da pequena Letícia.

domingo, 10 de março de 2013

Iniciará na Paróquia de São Sebastião a SEMANA SANTA, participe!


Paróquia de São Sebastião Governador - Dix-sept Rosado/RN
Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

SEMANA SANTA– 2013

24 a 31 de março


Amados irmãos e irmãs,


Estamos vivendo um tempo de graça, no qual Cristo nos convida a seguir seus passos e trazer para dentro de nossas vidas o grande mistério de sua paixão, morte e ressurreição. Somos chamados à conversão sincera do nosso coração e a quaresma “é o momento favorável, é agora o dia da salvação” (2Cor 6,2). Esse período de 40 dias, quer nos preparar através do jejum, da oração e da caridade, para vivenciarmos a maior festa da Igreja Católica: a Páscoa de nosso Senhor Jesus Cristo. Da Ressurreição do Senhor, nasce toda a espiritualidade da Igreja, pois ela é fonte e razão de nossa fé. Por isso irmãos, devemos experimentar a beleza deste tempo santo e extrair dele todo o sentido que ele contém para nós!
A Semana Santa inicia-se com o domingo de Ramos. Nele celebramos a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém. Cristo vem montado em um jumentinho e as pessoas com ramos de palmeiras nas mãos, aclamavam: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor, o rei de Israel!” (Jo 12,13). Cinco dias depois essas mesmas pessoas gritariam: “Crucifica-o” (Mt 27,22-23). Assim, neste domingo fazemos memória da morte de Jesus e utilizamos a cor vermelha. Todos devem levar ramos não mãos para a procissão que precede a Santa Missa. Os dias de segunda, terça e quarta, são de oração, jejum e esmola.

Na quinta-feira à tarde é terminado o tempo da quaresma e iniciam-se os três dias pascais. Na tarde da quinta-feira, revivemos o momento em que Jesus se entrega por amor na última ceia, institui a Eucaristia e dá-nos o mandamento do amor e do serviço com o gesto do lava-pés. Até a meia noite a Igreja deve permanecer em vigília de adoração, junto com o Senhor em agonia no jardim das oliveiras.
Sexta feira da paixão, ás 15 horas (momento da morte de Jesus), a Igreja se reúne para reviver os últimos momentos da paixão do Senhor Jesus. Nesse dia não se pode celebrar a Santa Missa, mas acontece a celebração da Palavra, o beijo da cruz e distribuição da comunhão. É um dia sóbrio, de silêncio, abstinências, jejum e oração. O sábado santo é um dia de silêncio, como se toda a Igreja estivesse em espera junto ao túmulo do Senhor.

Ao por do sol inicia-se a Santa Vigília Pascal, na qual já celebramos a vitória do Senhor Jesus sobre a morte, já é páscoa! Entoam-se glórias e aleluias, tocam-se os sinos, as flores voltam para o altar e as imagens são descobertas. Todo o luto se transforma em festa, pois Jesus Cristo ressuscitou! Nesta noite é aceso o círio pascal, símbolo de Cristo ressuscitado e são batizados os novos cristãos. O domingo de páscoa é dia de festa e alegria, pois o túmulo está vazio. A alegria da páscoa estende-se por 8 (oito) dias de festa e o tempo pascal se estende até a festa de pentecostes.



PROGRAMAÇÃO DA SEMANA SANTA 2013

  
v
DOMINGO DE RAMOS (24/03)
7h-Procissão dos ramos, saindo de frente a E.E.M.J.Cada fiel deve conduzir consigo seu ramo)
8h - Santa Missa da Paixão do Senhor na Igreja Matriz

v SEGUNDA FEIRA (25/03)
8h ás11h Confissão Individual
13h ás 17h Confissão Individual

v
TERÇA FEIRA (26/03)


8h ás11h Confissão Individual
13h ás 17h Confissão Individual


v QUARTA FEIRA  (27/03)
8h ás11h Confissão Individual
18h – Procissão do Encontro (Homens, saindo da Praça da Rodoviária, Mulheres, saindo do Educandário.)
19- Missa na Igreja Matriz

v QUINTA FEIRA SANTA (28/03)
19h - Santa Missa da ceia do Senhor. Após a Missa inicia-se a Vigília de Adoração:
20h às 10h – Coordenadores  do Setor de Juventude

v SEXTA FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR (29/03)
8h a 9h– Legião de Maria / Pastoral da Esperança
9h ás 10h- Terço dos Homens e Terço das Mulheres
10h ás11h-Ministro da Eucaristia / Pastoral do Dizimo
11h ás 12h- Catequese
/Coroinhas/Infância Missionária 
12h ás 13h- Ângelus de Deus /Caminhando com Cristo / Força Jovem / Acolhida / Geração Ágape/ Crisma e Catecumenato
13h ás 14h- ECC
14h ás 15h Liturgia e Cântico

15h – Celebração da Paixão do Senhor. Após a celebração, procissão silenciosa até o cemitério.

v SÁBADO SANTO (30/03)
21h - Solene Vigília Pascal e Batismo do Catecúmeno.
(Todos os fiéis devem conduzir velas para a celebração)

v DOMINGO DE PÁSCOA (31/03)
08h – Celebração Santa Missa de Páscoa.
19h- Missa de Pascoa / 1ª Eucaristia  dos Catecúmenos


Cristo Ressuscitou! Uma feliz e santa Páscoa para todos!


quinta-feira, 7 de março de 2013

Adoração ao Santíssimo


Toda 1ª Quinta-feira do mês, temos um encontro com o Santíssimo Sacramento, e hoje é um desses dias. Pra adorar ao Senhor e junto com outros irmãos louvar e agradecer pela vida. É lá onde depositamos todos os nossos problemas, esse momento é mais um onde você tem a oportunidade de conversar com Deus. Venham participar conosco desses momentos, queira ter um momento maravilhoso com Deus, Ele pode te curar numa dessas noites, só basta você querer. Nos encontramos na Igreja Matriz de São Sebastião, as 19:30. A paz!

O verdadeiro valor da mulher



Encontro para Mulheres, que acontecerá entre os dias 8 e 10 de março, tem como objetivo apresentar as mulheres da Bíblia, assim como sua fidelidade e amor a Deus. Permitindo, assim, que as mulheres de hoje tenham o mesmo desejo de servir a Deus no seu dia a dia.


Descrever o verdadeiro valor da mulher, de acordo com a Palavra de Deus, é ajudá-la a focar no que é precioso para a sua vida física, moral e espiritual. Na agitação do dia a dia e sob a influência das mídias, o pensamento feminino preza mais pelo ter do que pelo ser.

A mulher esquece-se que a Palavra de Deus continua atual e oferece um padrão de excelência que nenhuma ideologia é capaz de superar. Por esse motivo, ela precisa entender que a luta não é contra o mundo por direitos iguais, mas contra si mesma e os conceitos que foram inseridos na sua vida.

"Enganosa é a graça, e vã é a formosura, mas a mulher que teme o Senhor, essa será louvada" (Provérbios 31, 30). Portanto, a meta não é ter uma aparência física aceitável pela sociedade, pois não foram concebidas para atender aos caprichos do mundo.

O temor ao Senhor consiste em obediência de todo o coração à revelação de Deus. Temer ao Pai não significa ter medo da sua ira, mas possuir um desejo imenso de estar próxima d'Ele, evitando qualquer situação que possa ferir Seu coração nos afastar da comunhão com o coração d'Ele.

O verdadeiro valor da mulher pode ser visto claramente descrito na Bíblia:

"A mulher zela pela sua espiritualidade" (Sl 9, 10; Sl 34, 1-4; Sl 91, 14). "A mulher cuida do seu corpo" (I Co 6, 13b; I Co 6, 19-20). "Sustenta seu lar com sabedoria" (Pv 14, 1). "Cuida bem do seu marido" (Pv 31,11-12). "Ensina os seus filhos no caminho em que deve andar" (Pv 22, 6; II Tm 3, 15).

Em resumo, o verdadeiro valor está nas verdades eternas encontradas na Palavra de Deus, as quais é preciso guardar no coração e buscar vivê-las com a maior intensidade possível. // Canção Nova

domingo, 3 de março de 2013

O amor vencerá!

Domingo, 03 de março 2013

Olhando para a nossa vida e para a vida do mundo, vemos muito mal, muito sofrimento, violência, mentira, hipocrisia e depravação. Parece que tudo se estragou e não tem mais jeito. Os problemas apareceram de tal maneira que parecem não ter mais solução. Mas o Senhor vem nos dizer que o Reino de Deus é o próprio Jesus.

Acredite, o Senhor está neste mundo como uma semente. Você não percebe, mas Ele já está fazendo novas todas as coisas. Tenha paciência, porque só o Senhor sabe o tempo do Reino de Deus, e Ele nos diz que o Seu Reino está dentro de nós e de nossa casa.

Nós somos os "canteiros" de todas as coisas más, mas, graças a Deus, não existe só o mal dentro de nós. Às vezes, a impressão que temos é de que o mal está vencendo, mas isso é só aparência, porque ele faz muito alarde. Jesus quer transformar todo mal em bem. Até o nosso defeito e teimosia podem tornar-se força, garra e ânimo. Deus é capaz de tudo isso.

O Senhor está em nós transformando tudo. Você não é um caso perdido, porque o Senhor está em você, renovando todas as coisas. Acredite! O amor vencerá!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Mensagem


Mensagem de Bento XVI para a Quaresma 2013


Boletim da Santa Sé



MENSAGEM 
Crer na caridade suscita caridade 
"Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele"
(1 Jo 4, 16) 

Mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma 2013

Queridos irmãos e irmãs!

A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da ação do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros.

1. A fé como resposta ao amor de Deus

Na minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afirmação fundamental do apóstolo João: "Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele" (1 Jo 4, 16), recordava que, "no início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (...) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um 'mandamento', mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro" (Deus caritas est, 1). A fé constitui aquela adesão pessoal - que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor gratuito e "apaixonado" que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o intelecto: "O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d’Ele une intelecto, vontade e sentimento no ato globalizante do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente a caminho: o amor nunca está 'concluído' e completado" (ibid., 17). Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os "agentes da caridade", a necessidade da fé, daquele "encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor" (ibid., 31). O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor - "caritas Christi urget nos" (2 Cor 5, 14) - , está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus.

"A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (...) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única - que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir" (ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente "o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado" (ibid., 7).

2. A caridade como vida na fé

Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o "sim" da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20).

Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n'Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma "fé que atua pelo amor" (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12).

A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é "caminhar" na verdade (cf. Ef 4, 15). Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. Jo 15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé, somos gerados como filhos de Deus (cf. Jo 1, 12-13); a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de modo concreto, produzindo o fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade fá-los frutificar (cf. Mt 25, 14-30).

3. O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade

À luz de quanto foi dito, torna-se claro que nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma "dialética". Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o carácter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o ativismo moralista.

A existência cristã consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descer, trazendo o amor e a força que daí derivam, para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus. Na Sagrada Escritura, vemos como o zelo dos Apóstolos pelo anúncio do Evangelho, que suscita a fé, está estreitamente ligado com a amorosa solicitude pelo serviço dos pobres (cf. At 6, 1-4). Na Igreja, devem coexistir e integrar-se contemplação e ação, de certa forma simbolizadas nas figuras evangélicas das irmãs Maria e Marta (cf. Lc 10, 38-42). A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilha evangélica deve radicar-se na fé (cf. Catequese na Audiência geral de 25 de Abril de 2012). De fato, por vezes tende-se a circunscrever a palavra "caridade" à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o "serviço da Palavra". Não há ação mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal fator de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhimento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanidade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate, 8).

Essencialmente, tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus é-nos dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contato com o divino que é capaz de nos fazer "enamorar do Amor", para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros.

A propósito da relação entre fé e obras de caridade, há um texto na Carta de São Paulo aos Efésios que a resume talvez do melhor modo: "É pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas ações que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos" (2, 8-10). Daqui se deduz que toda a iniciativa salvífica vem de Deus, da sua graça, do seu perdão acolhido na fé; mas tal iniciativa, longe de limitar a nossa liberdade e responsabilidade, torna-as mais autênticas e orienta-as para as obras da caridade. Estas não são fruto principalmente do esforço humano, de que vangloriar-se, mas nascem da própria fé, brotam da graça que Deus oferece em abundância. Uma fé sem obras é como uma árvore sem frutos: estas duas virtudes implicam-se mutuamente. A Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola.

4. Prioridade da fé, primazia da caridade

Como todo o dom de Deus, a fé e a caridade remetem para a ação do mesmo e único Espírito Santo (cf. 1 Cor 13), aquele Espírito que em nós clama:"Abbá! – Pai!" (Gl 4, 6), e que nos faz dizer: "Jesus é Senhor!" (1 Cor 12, 3) e "Maranatha! – Vem, Senhor!" (1 Cor 16, 22; Ap 22, 20).

Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infinita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a firme convicção de que precisamente este Amor é a única realidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude. Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5).

A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Batismo e a Eucaristia. O Batismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé ("saber-se amado por Deus"), mas deve chegar à verdade da caridade ("saber amar a Deus e ao próximo"), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13).

Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor!

Vaticano, 15 de Outubro de 2012

sábado, 2 de março de 2013


Cuidado com os semeadores que você não conhece. Há muita maldade escondida em sorrisos sedutores...

Cuidado com aqueles que deixam cair qualquer coisa sobre você, afinal, você merece muito mais que qualquer coisa.

Cuidado com os amores passageiros... eles costumam deixar marcas dolorosas que não passam...

Cuidado com os invasores do seu corpo... eles não costumam voltar para ajudar a consertar a desordem...

Cuidado com os olhares de quem não sabe lhe amar... eles costumam lhe fazer esquecer que você vale à pena...

Cuidado com as palavras mentirosas que esparramam por aí... elas costumam estragar o nosso referencial da verdade...

Cuidado com as vozes que insistem em lhe recordar os seus defeitos... elas costumam prejudicar a sua visão sobre si mesmo.

Não tenha medo de se olhar no espelho. É nessa cara safada que você tem, que Deus resolveu expressar mais uma vez, o amor que Ele tem pelo mundo.

Não desanime de você, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz.

Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar, e o que amar nessa vida.

Ao invés de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser feito...

A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta "que os sonhos não envelhecem..."

Vai em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões.

Deus resolveu reformar o mundo, e escolheu o seu coração para iniciar a reforma.

Isso prova que Ele ainda acredita em você. E se Ele ainda acredita, quem sou eu pra duvidar... (?)
Padre Fabio de Melo