domingo, 26 de agosto de 2012

                                                                  São Zeferino
                                            
Neste dia celebramos a vida de santidade do Papa São Zeferino que no amor de pastor chefiou com o Espírito Santo a Igreja de Cristo. Zeferino era romano, filho de Abôndio e assumiu no século II a Cátedra de Pedro, num período de grande perseguição para os cristãos, tanto assim que os seus treze predecessores morreram todos mártires.

O que mais abalava a Igreja não eram as perseguições e massacres, mas sim as heresias que foram surgindo conjuntamente à tentativa de elaborar as Revelações com dados puramente filosóficos. Os gnósticos chegavam a negar a divindade de Cristo; Teodoro subordinou de tal forma Cristo ao Pai que fez dele uma simples criatura e Montano profetizava e pregava sobre o fim do mundo a partir da consciência de ser a revelação do Espírito Santo.

Diante de todas as agitações, São Zeferino, mesmo não sendo um teólogo e nem escritor, soube com o bom senso e a ajuda do Espírito Santo unir-se a grande sábios da ortodoxia da época, como Santo Irineu, Hipólito e Tertuliano, a fim de livrar os cristãos da mentira e rigorismos. São Zeferino foi martirizado e entrou na Igreja Triunfante no ano de 217.


São Zeferino, rogai por nós!                                      (Fonte: Canção Nova)

Liturgia Diária

Evangelho: João 6,60-69

Domingo, 26 de Agosto de 2012
21º Domingo Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 60muitos dos discípulos de Jesus, que o escutaram, disseram: “Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?”
61Sabendo que seus discípulos estavam murmurando por causa disso mesmo, Jesus perguntou: “Isto vos escandaliza? 62E quando virdes o Filho do Homem subindo para onde estava antes? 63O Espírito é que dá vida, a carne não adianta nada. As palavras que vos falei são espírito e vida. 64Mas entre vós há alguns que não crêem”.
Jesus sabia, desde o início, quem eram os que não tinham fé e quem havia de entregá-lo.
65E acrescentou: “É por isso que vos disse: ninguém pode vir a mim, a não ser que lhe seja concedido pelo Pai”.
66A partir daquele momento, muitos discípulos voltaram atrás e não andavam mais com ele.
67Então, Jesus disse aos doze: “Vós também vos quereis ir embora?”
68Simão Pedro respondeu: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. 69Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus”.
 
Homilia:
As preocupações comunitárias, dos versículos anteriores, a afirmação de Jesus de que Ele dá o Seu Corpo como Pão da Vida e o fato de que o texto se dirige aos discípulos, indicam, provavelmente, um discurso eucarístico como fonte de divisão. Porém, a afirmação do Senhor, de que Ele “dá a vida” e a identificação da Sua Palavra reveladora com “o pão vindo do céu”, na primeira parte do discurso, talvez tenham criado a controvérsia.
De qualquer maneira, é importante notar que a divisão não se dá entre “os judeus”, mas entre os próprios discípulos, muitos dos quais abandonam Jesus neste momento. É muito interessante a reação de Jesus diante do abandono da maioria dos seus discípulos. Ele não arreda pé, mas, com toda calma, até convida os doze apóstolos a sair se não podem aceitar a Sua Palavra. Jesus não se preocupa com números, mas com a fidelidade ao Pai. Talvez até fique sozinho, mas não vai diluir, em nada, as exigências do seguimento da vontade do Pai.
Este é um exemplo importante para nós, pois, muitas vezes, caímos na tentação de julgar o êxito pelos números. Igrejas cheias indicam sucesso, mas nem sempre é assim. É mais importante ser coerente com o Evangelho, custe o que custar, do que “fazer média” com a sociedade, às vezes, por meio duma pregação tão insossa que reduz a religião a um mero sentimentalismo, sem consequências sociais.
Devemos cuidar de não interpretar erroneamente as palavras de Jesus quando Ele diz: “É o Espírito que vivifica, a carne para nada serve”. Às vezes, usa-se essa frase para justificar uma religião dualista, na qual tudo que é “espírito” é bom e tudo que é material é do mal. Aqui, João não distingue duas partes do ser humano, mas duas maneiras de viver. A “carne” é a pessoa humana entregue a si mesma, incapaz de entender o sentido profundo das palavras e dos sinais de Jesus; o “espírito” é a força que ilumina as pessoas e abre os seus olhos para que possam entender a Palavra de Deus que se pronuncia em Jesus.
Diante do desafio do Mestre, Pedro resume a visão dos que percebem em Jesus algo mais do que um mero pregador: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna”. Declaração atual, pois é moda na nossa sociedade – até entre muitos católicos praticantes – de correr atrás de tudo que é novidade: supostas aparições, esoterismo, religiões orientais, gnosticismo, escritos apócrifos e tantas outras propostas, às vezes até sem cabimento, enquanto se ignora a Palavra de Deus nas Escrituras.
O texto de hoje nos convida a nos examinarmos, a verificarmos se estamos realmente buscando a Verdade onde ela se encontra, ou se a deixamos de lado, achando – como a multidão no texto – que o seguimento de Jesus “é duro demais”. No meio de tantas propostas de vida, estamos convidados a reencontrarmos a fonte da verdadeira felicidade e da verdadeira vida, fazendo nossa a experiência de Pedro, o qual descobriu que Jesus “tem palavras de vida eterna”. Então, com ele, clamarmos: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna”.
Padre Bantu Mendonça                                              (Fonte: Canção Nova)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Santo do Dia

                                                                            São Bernardo
                                                              

Com muita alegria celebramos a santidade do abade e doutor da Igreja: São Bernardo. Nascido no Castelo de Fontaine em 1094, perto de Dijon (França), pertencia a uma família nobre, a qual se assustou com sua decisão radical de seguir Jesus como monge cisterciense.

São Bernardo é considerado pela Família Cisterciense um segundo fundador, pois atraía a tantos para a Ordem, que as mães e esposas afastavam os filhos e maridos do santo; tamanho era real o poder de atração de Bernardo que todos os irmãos, primos e amigos o seguiram. Homem de oração, destacou-se como pregador, prior, místico, escritor, fundador de mosteiros, abade, conselheiro de Papas, Reis, Bispos e também polemista, político e pacificador.

Aconteceu que São Bernardo, mesmo sendo contemplativo, entrou no concreto da realidade da sua época, a ponto de participar de várias polêmicas internas e externas da Igreja da época.

No ano de 1115, o seu abade Estevão mandou-o com doze companheiros fundar, no Vale do Absíntio, aquilo a que São Bernardo chamou Vale Claro (Claraval). Do Mosteiro de Claraval, o santo irradiava a luz do Cristianismo, isto também pelos escritos, como o Tratado do Amor de Deus e o Comentário ao Cântico dos Cânticos; a invocação é fruto de sua profunda e sólida devoção a Nossa Senhora: "Ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria". Pela Mãe do Céu, foi acolhido na eternidade em 1153.

Escreveu numerosas obras, milhares de cartas, mais de 300 sermões; interveio em todas as disputas doutrinais, em todas as grandes questões religiosas e seculares da época. Por ordem de tempo, considera-se o último dos Padres da Igreja. Um seu editor, falecido em 1707, Mabillon, escreveu sobre ele: "É o último dos Padres mas iguala os maiores".

São Bernardo, rogai por nós!                                     (Fonte: Canção Nova)

Liturgia Diária

Evangelho: Mateus (19,16-22)

Segunda-Feira, 20 de Agosto de 2012

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 16alguém aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?” 17Jesus respondeu: “Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos”. 18O homem perguntou: “Quais mandamentos?” Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, 19honra teu pai e tua mãe, e ama teu próximo como a ti mesmo”.
20O jovem disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. Que ainda me falta?” 21Jesus respondeu: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. 22Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
 
Homilia:
Neste texto, Jesus nos dá a grande lição de tudo oferecer, aqui na Terra, para tudo receber no Céu. Assim, se você, meu irmão, quer ter como herança a vida eterna, não tem outro caminho senão “ir, vender tudo o que tens e distribuí-lo aos pobres”.
O comportamento de Jesus e a Sua Palavra, as Suas ações e os Seus preceitos constituem a regra moral da vida cristã. De fato, estas Suas ações e, particularmente, a Sua Paixão e morte na cruz, são a revelação viva do Seu amor pelo Pai e pelos homens. É precisamente este amor que Jesus pede que seja imitado por quantos O seguem.
Ao chamar o jovem para segui-Lo pelo caminho da perfeição, Jesus lhe pede para ser perfeito no mandamento do amor, para inserir-se no movimento da Sua doação total, para imitar e reviver o próprio amor do Mestre bom, d’Aquele que amou até ao fim. É o que Jesus pede a cada homem que quer segui-Lo: “Se alguém quiser vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16,24).
Seguir Cristo não é uma imitação exterior, já que atinge o homem na sua profunda interioridade, mas significa ser como Ele, quem se fez servo até ao dom de si sobre a cruz. Pela fé, Cristo habita no coração do cristão (cf. Ef 3,17) e, assim, o discípulo é assimilado ao seu Senhor e configurado com Ele.
O moço, ouvindo essa palavra, saiu pesaroso, pois era possuidor de muitos bens. Ele foi obediente à sua vocação? Não. Antes, retirou-se triste e pesaroso, porque tinha apego à sua grande fortuna.
Infeliz, ele tapa os ouvidos à voz de Nosso Senhor, com o coração cheio de tristeza, porque a alegria só é possível quando há generosidade e desprendimento, quando há essa disponibilidade absoluta diante do querer de Deus que se manifesta em momentos bem precisos da nossa vida e, depois, na fidelidade ao longo dos dias e dos anos.
A tristeza deste jovem leva-nos a refletir. Podemos ser tentados a pensar que possuir muitas coisas, muitos bens deste mundo, pode nos fazer felizes. No entanto, no caso do jovem do Evangelho, as riquezas se tornaram um obstáculo para aceitar o chamado de Jesus que o convidava a segui-Lo. Não estava disposto a dizer “sim” a Jesus e “não” a si mesmo, a dizer “sim” ao amor e “não” à fuga.
O amor verdadeiro é exigente, porque foi Jesus – o próprio Jesus – quem disse: “Vós sereis meus amigos se fizerdes o que eu vos mando” (Jo 15,14). O amor exige esforço e compromisso pessoal para cumprir a vontade de Deus. Significa sacrifício e disciplina, mas significa também alegria e realização humana.
O jovem do Evangelho se afastou tristemente de Cristo Jesus, fonte da verdadeira alegria, para buscar a felicidade nos bens passageiros desta vida. Quanta ilusão!
Infeliz daquele que diz “não” ao Senhor do universo, que tapa os ouvidos ao Seu convite, que “franze a testa” perante a Sua Lei e que olha com indiferença para Aquele único Senhor que lhe pode dar a verdadeira alegria. Esse viverá em contínua frustração!
Seguir Cristo de perto é o nosso ideal supremo. Não queremos nos retirar da Sua presença como aquele jovem, com a alma impregnada de profunda tristeza por não termos sabido nos desprender de uns bens de pouco valor em comparação com a imensa riqueza de Jesus.
Que o Senhor nos ajude com a Sua graça para que, a cada momento, possa contar efetivamente conosco para o que queira. Livres de objeções e de laços que nos prendam.
Senhor, não tenho outro fim na vida a não ser buscá-Lo, amá-Lo e servi-Lo. Dê-me um coração desprendido de todas as riquezas do mundo. Quero ser como o Senhor e receber o puro de Deus, para tudo dar aos meus irmãos – por amor -, a fim de que tenha como herança a vida eterna.
Padre Bantu Mendonça                                           (Fonte: Canção Nova)
 

sábado, 18 de agosto de 2012

Santo do Dia

                                                        Santa Helena
                                             
Lembramos neste dia a santa que depois da conversão se dedicou na ajuda ao Cristianismo no tempo da liberdade religiosa acontecida durante o Império Romano. Nascida no ano de 255 em Bitínia, de família plebéia, no tempo da juventude trabalhava numa pensão, até conhecer e casar-se com o oficial do exército romano, chamado Constâncio Cloro.

Fruto do casamento de Helena foi Constantino, o futuro Imperador, o qual tornou-se seu consolo quando Constâncio Cloro deixou-a para casar-se com a princesa Teodora e governar o Império Romano. Diante do falecimento do esposo, o filho que avançava na carreira militar substituiu o pai na função imperial, e devido a vitória alcançada nas portas de Roma, tornou-se Imperador.

Aconteceu que Helena converteu-se ao Cristianismo, ou ainda tenha sido convertida pelo filho que decidiu seguir Jesus e proclamar em 313 o Édito de Milão, o qual deu liberdade à religião cristã, isto depois de vencer uma terrível batalha a partir de uma visão da Cruz. Certeza é que no Império Romano a fervorosa e religiosa Santa Helena foi quem encontrou a Cruz de Jesus e ajudou a Igreja de Cristo, a qual saindo das catacumbas pôde evangelizar e com o auxílio de Santa Helena construir basílicas nos lugares santos.

Faleceu em 327 ou 328 em Nicomédia, pouco depois de sua visita à Terra Santa. Os seus restos foram transportados para Roma, onde se vê ainda agora, no Vaticano, o sarcófago de pórfiro que os inclui.

Santa Helena, rogai por nós!                                          (Fonte: Canção Nova)

Liturgia Diária

Evangelho: Mateus 19,13-15

Sábado, 18 de Agosto de 2012
19ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.


Naquele tempo,
13levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. 14Então Jesus disse: “Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus”. 15E depois de impor as mãos sobre elas, Jesus partiu dali.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
 
Homilia:
atitude dos discípulos, que impedem os pequeninos de se aproximarem de Jesus, significa incompreensão do ministério de Cristo.
O relevância das crianças do Evangelho de hoje é diferente do Evangelho da terça-feira passada, que se tratava da conversão. Se tornar “pequeno como uma criança” para aqueles adultos que buscavam o poder e não a dependência de Deus tratava-se de conversão: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. Quem se faz pequeno como esta criança, este é o maior do Reino dos Céus” (cf. Mt 18, 3-4).
Na antiguidade, as crianças não eram consideradas seres significativos na sociedade. Jesus, porém, faz delas as privilegiadas do Reino de Deus. Admite-as de bom grado na vida da comunidade cristã. E, com elas, admite e ama com predileção os marginalizados, os desconhecidos, os desprezados, as viúvas, os leprosos e os excluídos da convivência humana. Pelo que podemos notar, os tempos de hoje não são tão diferentes do tempo de Jesus. “Porque deles é o Reino dos Céus”.
Existem, hoje, códigos de direito e defesa das crianças mas, mesmo assim, elas ainda são “violentadas” de muitas formas pela nossa sociedade, que cada vez mais longe de Cristo se torna pagã e desumana. Além das crianças, deixamos de fora dos direitos do Reino adultos drogados, pobres marginalizados, idosos, que não “produzem” mais e, por isso, são um peso para o mundo comercial e competitivo e “aqueles que não compreendemos porque são assim”. Sem falar na mãe solteira, nas crianças que não tiveram nem o direito de nascer. As crianças estão no centro da família e são um sinal de esperança, de tempos melhores, de um futuro mais justo e humano.
Portanto, toda espécie de “pré”-conceito contra quem quer que seja é contrário ao Reino de Deus ensinado por Jesus. É necessário evangelizar nossa sociedade, mas também nosso interior engessado com uma mentalidade de direitos exclusivos para determinado grupo ou classe social. Onde uns são melhores do que os outros. Todos são filhos e iguais aos olhos de Deus. Vejamos também o modo como nos julgamos e julgamos os outros.
Ide, pois, aprender o que significa: “Eu quero amor e misericórdia mais do que sacrifícios e holocaustos” (cf. Mt 9,13).
Padre Luizinho – Comunidade Canção Nova  (Fonte: Canção Nova)
 

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Liturgia diária


Evangelho: Mateus (18,21-19,1)

Quinta-Feira, 16 de Agosto de 2012
19ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 18,21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.
25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’.
29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muitos tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’
34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. 19,1Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
Homilia:
Diante das palavras de Jesus sobre a correção fraterna e a reconciliação, Pedro pergunta: “Quantas vezes devo perdoar? Até sete vezes?”.
Nesta pergunta do discípulo, podemos ver o conhecimento dele sobre a necessidade de perdoar sempre. Até porque o número “sete”, segundo as Sagradas Escrituras, significa “perfeição”. A este nobre pensamento, Jesus quer que os discípulos avancem para mais longe, por isso não põe limites para o perdão: “Não te digo até sete, mas até setenta vezes sete!”.
O homem, sendo imagem e semelhança de Deus, está vocacionado a viver o perdão divino por amor às criaturas. Assim como Deus é amor, misericórdia e perdão para com os homens, assim deve ser o homem para com os seus irmãos.
A parábola que Jesus conta a Pedro é uma forma pedagógica para esclarecer Sua resposta. Assim como o perdão de Deus não tem limites, assim também deve ser o meu e o seu.
Se nós não aprendermos a perdoar nossos irmãos, Deus virá e nos chamará de “miseráveis”; então, nos mandará para fora do Seu Reino como aquele empregado que não soube perdoar seu semelhante.
Existe, nos dias de hoje, quem diga: “Eu perdoo, mas não esqueço!”. Como cristão, qual tem sido a sua posição ante o infinito perdão de Deus, no trato com os seus semelhantes? Jesus deu o exemplo. Na hora de ser morto, pediu perdão para os Seus assassinos (cf. Lc 23,34). Será que somos capazes de imitar Jesus?
Muitas vezes, queremos que Deus nos perdoe pelos nossos pecados, mas não queremos perdoar os outros. Como Ele nos perdoará se nós mesmos não o fazemos? Veja o que Jesus disse: “É isso o que o meu Pai, que está no céu, vai fazer com vocês se cada um não perdoar sinceramente o seu irmão”.
“Senhor Jesus, ensinai-me a graça de perdoar sempre. Amém.”
Padre Bantu Mendonça                                           (Fonte: Canção Nova)
 

Encontro com o CEBI (Centro de Estudos Bíblicos)

O CEBI – Centro de Estudos Bíblicos em Governador Dix-sept Rosado convida a comunidade para um encontro de formação e estudo sobre o Evangelho de S. Marcos. Esse encontro que será assessorado por Zélia Cristina do CEBI Mossoró, marca a retomada dos estudos e da formação através de uma leitura popular da Bíblia na metodologia do CEBI em nossa cidade, buscando nas Sagradas Escrituras, o raio que ilumina nossa realidade.
clip_image004[4]O CEBI é uma associação fraterna de pessoas de diferentes crenças e religiões, interessadas em realizar estudos bíblicos através de uma leitura popular em círculos bíblicos, buscando a construção de uma sociedade de partilha, solidariedade e respeito a todas as formas de vida.
(Mais informações sobre o CEBI: www.cebi.org.br)
 
Estudo do Evangelho de Marcos.
Onde? Centro de Formação São José.
Quando? Dias 18 e 19 de agosto. (sábado e domingo)
No sábado iniciaremos às 14h00 prolongando-se até a noite com um momento de leitura orante da Bíblia e no domingo iniciaremos às 7h00 com um café da manhã partilhado.
Não será cobrada taxa de inscrição, solicitamos apenas uma colaboração em gêneros alimentícios para o jantar do sábado.
Inscrições podem ser feitas com Daniela Maria pelo telefone 9637 6953 e mais informações com Itamir Vieira pelo fone 9958 9471.                               (via blog The Place)

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Santo do Dia

                                                                  São Tarcísio

                                                  

Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, vítima da perseguição do imperador Valeriano, em Roma, Itália. A Igreja de Roma contava, então, com cinqüenta sacerdotes, sete diáconos e mais ou menos cinqüenta mil fiéis no centro da cidade imperial. Ele era um dos integrantes dessa comunidade cristã romana, quase toda dizimada pela fúria sangrenta daquele imperador.

Tarcísio era acólito do papa Xisto II, ou seja, era coroinha na igreja, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o santo papa na celebração eucarística.

Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da eucaristia. Mas era impossível entrar. Numa das tentativas, dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram identificados como cristãos e brutalmente sacrificados. O papa Xisto II queria levar o Pão sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como.

Foi quando Tarcísio pediu ao santo papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha doze anos de idade. Comovido, o papa Xisto II abençoou-o e deu-lhe uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho, foi identificado e, como se recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às catacumbas, onde foi sepultado.

Essas informações são as únicas existentes sobre o pequeno acólito Tarcísio. Foi o papa Dâmaso quem mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de agosto de 257.

Tarcísio foi, primeiramente, sepultado junto com o papa Stefano nas catacumbas de Calisto, em Roma. No ano 767, o papa Paulo I determinou que seu corpo fosse transferido para o Vaticano, para a basílica de São Silvestre, e colocado ao lado dos outros mártires. Mas em 1596 seu corpo foi transferido e colocado definitivamente embaixo do altar principal daquela mesma basílica.

A basílica de São Silvestre é a mais solene do Vaticano. Nela, todos os papas iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida, o lugar mais apropriado para o comovente protetor da eucaristia: o mártir e acólito Tarcísio. Ele foi declarado Padroeiro dos Coroinhas ou Acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarística.

Liturgia Diária

Evangelho: Matues 18,15-20

- Se o seu irmão pecar contra você, vá e mostre-lhe o seu erro. Mas faça isso em particular, só entre vocês dois. Se essa pessoa ouvir o seu conselho, então você ganhou de volta o seu irmão. Mas, se não ouvir, leve com você uma ou duas pessoas, para fazer o que mandam as Escrituras Sagradas. Elas dizem: "Qualquer acusação precisa ser confirmada pela palavra de pelo menos duas testemunhas." Mas, se a pessoa que pecou não ouvir essas pessoas, então conte tudo à igreja. E, se ela não ouvir a igreja, trate-a como um pagão ou como um cobrador de impostos.
O poder de permitir e de proibir
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: o que vocês proibirem na terra será proibido no céu, e o que permitirem na terra será permitido no céu.
- E afirmo a vocês que isto também é verdade: todas as vezes que dois de vocês que estão na terra pedirem a mesma coisa em oração, isso será feito pelo meu Pai, que está no céu. Porque, onde dois ou três estão juntos em meu nome, eu estou ali com eles.                   

Homilia:
Mateus insere estas orientações sobre a correção fraterna na fala de Jesus sobre as normas de convívio nas comunidades. Estas orientações são apresentadas após a abordagem das questões da disputa pelo poder, do escândalo e das defecções. A correção fraterna, que brota do amor e do perdão, é fundamental para manter-se a unidade na comunidade. Conflitos, sensibilidades feridas e ofensas são comuns no convívio comunitário. Contudo, é importante superá-los com a mudança de comportamentos que provocam estes conflitos, sem defecções. O evangelista formaliza esta questão da correção, apresentando-a como uma regra. Contudo, o amor, que nos move ao perdão e à reconciliação, atua de maneira mais livre e espontânea.
A alusão ao pagão ou ao publicano, no texto, tem um caráter discriminatório e excludente que destoa da prática de Jesus e da índole do publicano Levi (Mateus), sugerindo que a autoria deste evangelho possa ser atribuída a um escriba convertido (cf. Mt 13,52).

José Raimundo Oliva                                               (fonte: Paulinas)

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Sétimo dia de Visita Pastoral

Neste Domingo, dia 12 de Agosto de 2012 Irmã Juliana (COODENADORA DIOCESANA DA CATEQUESE) se reuniu com a Pastoral da Catequese na Igreja Matriz de São Sebastião, onde foram discutidas algumas coisas sobre a catequese de nossa paróquia!

Veja algumas imagens abaixo:

















 





Imagens da Abertura da Visita Pastoral em Felipe Guerra

Dom Mariano observa local onde será construída a Igreja em Felipe Guerra




Enquanto aguardava o início da caminhada, Dom Mariano recepciona os fiéis, que se preparam para a acolhida.





Caminhada até a Paróquia de Felipe Guerra e Asteamento das Bandeiras











domingo, 12 de agosto de 2012

Santo do Dia

São João Berchmans

12 de Agosto

                                                                        

Hoje, lembramos o jovem que viveu, durante apenas vinte e dois anos, numa total entrega e amor ao Cristo. São João Berchmans nasceu na Bélgica, em 1599, de família pobre, porém, rica na vida e nas virtudes cristãs.

Tocado pelo testemunho de paciência heróica da mãe diante da fatal enfermidade e, motivado pelo pai viúvo, o qual abraçou o Sacerdócio Católico, ele começou a estudar em um Colégio dos Jesuítas até entrar na Companhia. Ao ser encaminhado para os estudos de Filosofia e Teologia de Malines para Roma, João mostrou com a vida seu amor a Mãe de Deus lutando contra o pecado: "Antes, mil vezes morrer, do que cometer o mais leve pecado ou transgredir uma regra da Ordem".

São João Berchmans que fez de sua vida comum sua maior penitência, pegou uma grave enfermidade a qual aceitou com alegria; por isso deitou-se no chão, em sinal de humildade e recebeu os últimos Sacramentos. Testemunha-se que - com o crucifixo, o livro da Regra e o terço apertados sobre o peito - disse: "São estes os meus três tesouros, em cuja companhia quero morrer", desta maneira é que despedido de todos, foi para a Eternidade repetindo: "Jesus! Maria!".


São João Berchmans, rogai por nós!

Liturgia Diária


Evangelho: João 6,41-51 

Domingo, 12 de Agosto de 2012
19º Domingo Comum

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 41os judeus começaram a murmurar a respeito de Jesus, porque havia dito: “Eu sou o pão que desceu do céu”. 
42Eles comentavam: “Não é este Jesus o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como pode então dizer que desceu do céu?”
43Jesus respondeu: “Não murmureis entre vós. 44Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai, e por ele foi instruído, vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê, possui a vida eterna. 
48Eu sou o pão da vida. 49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.


Homilia:
"Eu sou o pão da vida”. Esta afirmação é categórica, direta e conclusiva. Usando de uma metáfora baseada no Antigo Testamento, quando os hebreus estavam no deserto e Deus os alimentava com o maná  vindo do Céu, Jesus encerra qualquer dúvida quanto à fonte da vida: Ele próprio é o que dá vida.
O pão, na época, era um dos alimentos mais importantes e consumidos, por isso usado como referencial, mas se trata de qualquer alimento. Ora, se eles estavam acostumados com o pão que os alimentava, dava força para o trabalho, logo, este alimento era imprescindível para o sustento do corpo. Jesus, entretanto, não se referiu ao corpo físico, porque Ele era o que alimentava a vida.
O que é a vida senão nossas ações, nosso coração, nossas intenções? Jesus queria ser alimento nestes aspectos. Quantas vezes procuramos saciar nossa fome de alegria, de amor, de paz, e buscamos em tantos lugares, quando só podemos ser saciados com Jesus. Ele é o único que dá vida em abundância. Com Ele nunca teremos fome ou sede de paz, amor, alegria, justiça e verdade em nossas vidas.
Jesus sabia que o povo estava atrás d’Ele por causa do milagre dos pães. Sabia também que queriam fazê-Lo rei, mas o Seu reino não é deste mundo, e o que Ele lhes propõe é que trabalhem pelo alimento que permanece para a vida eterna. Este trabalho é a obra de Deus, a evangelização que Jesus realiza e que nós devemos continuar. Este trabalho consiste em fazer a vontade do Pai. Consiste em dar a vida para salvar este mundo do pecado para que todos, de preferência, mereçam um dia a vida eterna.
Aqueles homens ainda incrédulos e apegados às suas tradições, pedem, exigindo que Jesus faça milagres, sinais espetaculares, como os milagres de Moisés com o maná no deserto. Contudo, esta tradição do maná (“pão”) caído do Céu está superada. O maná, assim como o nosso feijão com arroz de hoje, é alimento para um só dia, e não salva ninguém da morte. Todos os que comeram o maná, vieram a morrer mais tarde.
O que nós precisamos fazer, segundo a explicação de Jesus hoje, é buscar o verdadeiro pão caído do Céu que é Jesus, aquele que se fez alimento para a nossa salvação e que nos foi dado pelo Pai, porque esse é o alimento que permanece para a vida eterna, esse é o alimento que nos guarda para a vida eterna: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue terá a vida eterna”. E ainda: “Quem come a minha carne viverá em mim e eu nele”.
É esse o alimento que devemos procurar com todas as nossas forças e com todo o nosso empenho, pois é ele que vai nos fazer merecedores da vida no Paraíso preparado para nós por Deus Pai.
É importante que estejamos preparados para receber este alimento da nossa alma, procurando praticar os ensinamentos de Cristo e evitando o pecado. Na verdade, nunca estamos merecendo receber o Corpo e o Sangue de Cristo. O máximo que conseguimos é ficar menos indignos para comungar. Por isso, é sempre indispensável um exame de nossa consciência antes de nos levantar do banco e entrar na fila da comunhão. Pois, para receber o Pão da Vida, é preciso estar em estado de graça e, se não estiver, será preciso fazer uma boa confissão. Caso contrário, receber a hóstia consagrada indignamente é comer a nossa própria condenação. Por isso, é preferível não comungar naquela Missa e depois procurar um sacerdote, para que na próxima Missa estejamos na fila da comunhão com a consciência tranquila.
O pão descido do Céu é Jesus concebido no ventre de Maria, e que viveu, cerca de trinta anos, uma vida comum na Sua cidade de origem; e depois, cerca de três anos em contato com as multidões, revelando-lhes o Pai que O enviou. Doando-se a fim de comunicar a vida, consagrou-Se à libertação de todos das opressões e da morte, levando a esperança de um mundo novo pela prática do amor. Ser atraído por Jesus e crer n’Ele é segui-Lo, na adesão concreta ao projeto de Deus. Alimentar-se de Jesus é contemplá-lo e seguir Seus passos, como na prefiguração de Elias. Na bondade, na compaixão e no perdão, na fraternidade comunitária e na solidariedade social, na busca da justiça e da paz, entra-se em comunhão com Jesus, Pão da vida eterna.
Que neste “Dia dos Pais”, o Espírito Santo – Espírito de docilidade ao Pai – reforce a disposição de todos os pais em acolher os ensinamentos divinos e colocar-se, resolutamente, na busca do Ressuscitado. Com certeza, os filhos serão os grandes beneficiados pela santidade de vida de seus pais.
Desejo um feliz e abençoado “Dia dos Pais”!
Padre Bantu Mendonça   (Fonte: Canção Nova)
                                        

sábado, 11 de agosto de 2012

Sexto dia de Visita Pastoral





Hoje, um dia de muitas reuniões. Cada pastoral e movimento se reuniu e recebeu a visita do Bispo Dom Mariano para uma agradável conversa. Movimentos Marianos, ECC, Pastoral do Dízimo, Pastoral Litúrgica, Ministros, Coroinhas, Infância Missionária e Juventude. Pela tarde ainda teremos a reunião com a Pastoral da Criança e, as 17h Missa na Igreja Matriz.


Vejamos algumas imagens:












































Encerrando a Programação do dia com a Celebração Eucarística presidida pelo nosso Vigário Padre Robério de Holanda






Homilia com Irmã Juliana